Absolutamente lindaaa *.*
Pur@miz@de
Música, amor, aventuras... xD
Páginas
Acerca de mim
- pur@miz@de
- I'm a girl, dedicated, stubborn and very individualistic ... = P Some people like and who do not like! Who does not like penalty and who we like better! I'm simple but complicated. There is one thing I have to say, often the opinions of others does not count, but there are some cases that we also count on it! I consider myself a good person, friend and the other who believes in herself, she likes you!
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sábado, 8 de dezembro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
mais um bocadinho...
Pensei intensamente em Carlos. Até que alguém me
beijou.
-
Carlos… murmurei e abri os olhos.
Para meu espanto não era o Carlos, era o Gonçalo,
o meu melhor amigo.
-
Eu não sou o Carlos!
“Ai, ai! Então porque me beijaste?!” – pensei e a
seguir tive de o perguntar.
-
Então porque me beijaste?
Afastei-me quando ele se aproximou, querendo
pegar-me na mão.
-
Eu não mordo! – barafustou.
-
Pois, mas beijas!
-
Desculpa…
-
Porque o fizeste?
-
Desculpa, está bem!
-
Porque o fizeste?! E é bom que me dês uma boa explicação …
A porta da discoteca abriu-se e o Carlo e a
Patricia apareceram. Eu e o Gonçalo rodamos a cabeça em direcção da porta,
acompanhando o seu movimento, em simultâneo.
-
Então trouxeram alguma coisa para mim?! –
perguntou o Gonçalo, levantou-se em direcção à Patricia e ao Carlos.
-
Não pediste nada! E se pedisses eu também não te
trazia… - disse ela, murmurando a ultima frase.
-
Oh, então!
-
Ah pois é, menino Gonçalo! É sexta-feira mas não
é para te embebedares! Sim?!
-
Está bem! – respondeu.
Voltamos para a discoteca e depois de dançarmos
uma música, eu disse para o Carlos.
-
Vamos embora…
-
Ok…
Entramos dentro do carro e o Carlos seguiu em direcção
à casa da Patricia e depois à do Gonçalo. A viagem foi muito silenciosa, nem
sequer o som da rádio se ouvia. Para quebrar o silêncio, o Carlos perguntou:
-
O que se passa?
-
Hã?! – estava distraída.
Perdida em pensamentos. A morte dos meus pais, o
beijo do meu melhor amigo. Isto tudo em tão pouco tempo.
-
Estás bem? Sei que é uma pergunta estúpida, mas
estou preocupado contigo.
-
Não é nada estúpido, mas estou bem. Obrigada.
-
Vou fingir que acredito. Se não queres dizer
tudo bem, mas sabes que podes contar-me, certo?
-
Sim, eu sei. E obrigada por tudo!
-
Não tens de quê. Estarei sempre aqui para ti.
Levou a minha mão esquerda aos seus lábios e
beijou-a. Conseguiu arrancar-me um sorriso. Aquele toque tao quente e
agradável, fez-me lembrar a noite anterior… ele por cima de mim, o seu calor
humano, o brilho dos seus olhos e o reflexo do seu tronco nu com a luz do
candeeiro… como tinha adormecido agarrada a ele e como tinha sido acordada hoje
de manhã.
-
Amo-te! – disse ele.
As suas palavras ficaram a pairar no ar, à espera
de uma resposta.
-
Também te amo muito! – respondi.
Voltei a olhar para a estrada e reparei que ele não
tinha virado na 1ª à direita mas sim, na 3ª à direita, depois da retunda, ou
seja, íamos na direcção inversa ao caminho das nossas casas. Olhei para ele,
limitou-se a sorrir e conduzir. Não perguntei onde íamos, deixei-me ficar com a
dúvida e descobrir sozinha.
Paramos e estacionamos junto a uma praia.
“Uau, que romântico!”
Depois de nos descalçarmos e andarmos um pouco
pela areia seca, o Carlos disse:
-
És tudo para mim, sabias?! – deixou cair os
sapatos e fez os mesmos aos meus – Sei que alto te perturba, mas não vou pedir
que me contes. Quero apenas que descontraias… vamos sentar-nos um pouco e
descontrair ao som do mar, sim?!
-
Está bem.
Depois de umas voltas pela discoteca, fomos ao
bar pedimos duas pinacoladas com álcool. O Carlos olhou para mim e bebeu um
gole do seu copo.
"Oh por favor! Se estamos na discoteca, não vamos
estar a beber só um copo" Bebi o meu num único gole. Pedi uma caipirosca
com coca-cola.
-
Anda comigo!
Não era uma pergunta, nem um pedido. Era uma
ordem! Levou-me pelo braço, agarrei no copo e saímos da discoteca.
“Oh, não! Mundo real outra vez! NÃO!!!”
Agarrou no meu copo e pô-lo em cima da mesa que
estava numa esplanada lindíssima, atras da discoteca, com vista para o mar.
Pegou em ambas as minhas mãos e obrigou-me a
fita-lo.
-
Ouve – a sua expressão era séria – eu sei que é difícil
perder os pais e não poder estar presente num momento tao difícil como este…
mas isso não implica que te enfrasques de álcool, percebes?! Sara, eu gosto
muito de ti e custa-me ver-te sofrer e não poder fazer nada! Mas estou cá para
te impedir de fazeres asneiras, tais como, embebedares-te só porque te
aconteceu uma infelicidade, a morte dos teus pais. Até posso estar a ser um
pouco indelicado, mas sei que me estás a ouvir e concordar comigo, apesar de
estares calada.
Quando ele acabou, eu pensei: “Bolas, assim é que
devem ser todas as pessoas! Dizer o que sentimos é sempre a melhor solução!”
“Sei mesmo escolher os meus amigos os meus amigos!”
Para mim o Carlos não é apenas um simples namorado, é também um grande amigo. Daqueles
que não precisamos de dizer nada que eles sabem o que estamos a sentir…
-
… nunca passei por tal situação, mas imagino ser…
Não consegui evitar, olhar para aqueles olhos
lindos e ver aqueles lábios mexer e eu a limitar-me a ouvir, não!
Beijei-o e agarrei-me o mais possível a ele.
-
Amo-te! – sussurrei.
-
Também te amo, não duvides disso! – respondeu.
-
Não duvido. – conclui.
O silêncio permaneceu entre nós. Apenas se ouvia
a respiração e o coração a bater de cada um de nós. O silêncio é sempre bom em
momentos difíceis como este, é pena ter demorado pouco tempo…
-
Ah, estão aqui! Gonçalo? Gonçalo anda cá! –
disse a Patrícia.
-
Oh então! Aquela loira era tão gira… - lamentou
o Gonçalo.
-
Acredito, mas anda lá…
-
Ok… - disse ele com ar triste – Olha os
pombinhos! Então, estão bons?!
-
Se tivessem aparecido, estávamos melhores… -
sussurrei ao ouvido de Carlos, ainda abraçada a ele.
-
Não sejas mazinha! – respondeu ao meu sussurro.
-
Vais dizer que é mentira? – perguntei, o Carlos
soltou-se, para que ficássemos os dois de frente para eles.
Não me respondeu, apenas sorriu.
-
Hello! Nós ainda estamos aqui… deixem-se de
segredinhos e sorrisinhos! – disse o Gonçalo.
-
Menino Gonçalo! O ciúme é uma coisa muito feia,
sabes? – perguntei.
-
Eu sei! E não estou com ciúmes! Namorem lá à
vontade.
-
Vá, vamos lá a ter calma! – disse a Patrícia, a
apaziguadora do grupo.
-
Exato! – completou o Carlos.
-
Eu vou buscar uma bebida! Alguém quer alguma
coisa? – perguntou a Pipa.
-
Então eu vou contigo! Preciso de ir à casa de
banho… - disse o Carlos.
-
Isso costuma ser a frase mais comum das
raparigas… não dos rapazes! – disse ela, gozando com o Carlos.
-
Ah, ah! Mas eu preciso mesmo de ir…
-
Ok, ok! Vamos lá! – dirigindo-se à porta – Até já!
– para nós.
-
Até já!
Sentei-me na mesa, onde estava a minha caipirosca
com coca-cola e bebi um gole. O Gonçalo segui-me e sentou-se na cadeira em
frente a mim.
-
Então estás melhor?! – perguntei.
-
Hã?! Eu?!
-
Sim tu!
-
Eu?!
-
Sim, és surdo ou quê?
-
Às vezes… estás a falar da Maria?
-
Sim.
-
Ah, sim. Acho que já passou! Então e tu?
-
Ah, eu … mais ou menos – fiquei pensativa.
Pensar nos meus pais deixava-me frágil, triste.
Imaginava o carro a bater no deles, os corpos dos meus pais a chocarem no
airbag, a voltarem para trás. Depois o meu pai e a minha mãe a sangrar. Fechei os
olhos, não conseguia aguentar aquele sofrimento, imaginar todas aquelas hipóteses
de acidente mortal dos meus pais…
“Não aguento isto!”
domingo, 11 de março de 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)