"(...) “O quê? Não pode ser. Então estás me a dizer que és rico?!” – pensei. Se ele tinha aqueles restaurantes todos e se fossem tão luxuosos como este… eu estava perante um rapaz, para além de giro, também era rico! Ai, ai que me vai dar uma coisinha má.
Continuei a comer sem dizer uma única palavra. Até que me apercebi que estava com o prato vazio.
Levantei a cabeça para o olhar nos olhos, vi que ele sorria. Voltei a olhar para o prato. Surgiu uma mão debaixo da mesa, em cima da minha coxa esquerda. O meu coração batia cada vez mais rápido. A mão dele caminhava pela minha coxa acima. O que nos separava naquele momento era apenas a mesa, o meu vestido e as minhas tímidas cuecas. O meu íntimo começava a palpitar. Não consegui evitar e tive de o travar com a minha mão, por cima da dele.
- Calma. Sei que não estamos em local apropriado… só te queria acalmar.
- Acalmar? Deves estar doido, ou melhor queres me enlouquecer? Isso não é forma de acalmar uma rapariga… é sim forma de a seduzir.
Ele riu-se.
- Olha que não tem piada!
- Pronto, pronto. Já parei. No teu caso é forma de te ver zangada! Mas por favor não te zangues comigo… - pegou-me na mão, já em cima da mesa.
Os meus pensamentos mudaram assim que ele pôs a mão em cima da minha. Aquele calor fazia com que eu me acalmasse, fazia-me sentir bem.
- Não estou zangada contigo. E mesmo que quisesse não conseguia… com apenas um toque teu eu fico calma e sinto-me segura.
- Ainda bem que te sentes assim, caso contrário não estarias comigo, certo?
- Claro. Gosto de estar contigo.
(...)"
Sem comentários:
Enviar um comentário