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Acerca de mim
- pur@miz@de
- I'm a girl, dedicated, stubborn and very individualistic ... = P Some people like and who do not like! Who does not like penalty and who we like better! I'm simple but complicated. There is one thing I have to say, often the opinions of others does not count, but there are some cases that we also count on it! I consider myself a good person, friend and the other who believes in herself, she likes you!
sábado, 8 de dezembro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
mais um bocadinho...
Pensei intensamente em Carlos. Até que alguém me
beijou.
-
Carlos… murmurei e abri os olhos.
Para meu espanto não era o Carlos, era o Gonçalo,
o meu melhor amigo.
-
Eu não sou o Carlos!
“Ai, ai! Então porque me beijaste?!” – pensei e a
seguir tive de o perguntar.
-
Então porque me beijaste?
Afastei-me quando ele se aproximou, querendo
pegar-me na mão.
-
Eu não mordo! – barafustou.
-
Pois, mas beijas!
-
Desculpa…
-
Porque o fizeste?
-
Desculpa, está bem!
-
Porque o fizeste?! E é bom que me dês uma boa explicação …
A porta da discoteca abriu-se e o Carlo e a
Patricia apareceram. Eu e o Gonçalo rodamos a cabeça em direcção da porta,
acompanhando o seu movimento, em simultâneo.
-
Então trouxeram alguma coisa para mim?! –
perguntou o Gonçalo, levantou-se em direcção à Patricia e ao Carlos.
-
Não pediste nada! E se pedisses eu também não te
trazia… - disse ela, murmurando a ultima frase.
-
Oh, então!
-
Ah pois é, menino Gonçalo! É sexta-feira mas não
é para te embebedares! Sim?!
-
Está bem! – respondeu.
Voltamos para a discoteca e depois de dançarmos
uma música, eu disse para o Carlos.
-
Vamos embora…
-
Ok…
Entramos dentro do carro e o Carlos seguiu em direcção
à casa da Patricia e depois à do Gonçalo. A viagem foi muito silenciosa, nem
sequer o som da rádio se ouvia. Para quebrar o silêncio, o Carlos perguntou:
-
O que se passa?
-
Hã?! – estava distraída.
Perdida em pensamentos. A morte dos meus pais, o
beijo do meu melhor amigo. Isto tudo em tão pouco tempo.
-
Estás bem? Sei que é uma pergunta estúpida, mas
estou preocupado contigo.
-
Não é nada estúpido, mas estou bem. Obrigada.
-
Vou fingir que acredito. Se não queres dizer
tudo bem, mas sabes que podes contar-me, certo?
-
Sim, eu sei. E obrigada por tudo!
-
Não tens de quê. Estarei sempre aqui para ti.
Levou a minha mão esquerda aos seus lábios e
beijou-a. Conseguiu arrancar-me um sorriso. Aquele toque tao quente e
agradável, fez-me lembrar a noite anterior… ele por cima de mim, o seu calor
humano, o brilho dos seus olhos e o reflexo do seu tronco nu com a luz do
candeeiro… como tinha adormecido agarrada a ele e como tinha sido acordada hoje
de manhã.
-
Amo-te! – disse ele.
As suas palavras ficaram a pairar no ar, à espera
de uma resposta.
-
Também te amo muito! – respondi.
Voltei a olhar para a estrada e reparei que ele não
tinha virado na 1ª à direita mas sim, na 3ª à direita, depois da retunda, ou
seja, íamos na direcção inversa ao caminho das nossas casas. Olhei para ele,
limitou-se a sorrir e conduzir. Não perguntei onde íamos, deixei-me ficar com a
dúvida e descobrir sozinha.
Paramos e estacionamos junto a uma praia.
“Uau, que romântico!”
Depois de nos descalçarmos e andarmos um pouco
pela areia seca, o Carlos disse:
-
És tudo para mim, sabias?! – deixou cair os
sapatos e fez os mesmos aos meus – Sei que alto te perturba, mas não vou pedir
que me contes. Quero apenas que descontraias… vamos sentar-nos um pouco e
descontrair ao som do mar, sim?!
-
Está bem.
Depois de umas voltas pela discoteca, fomos ao
bar pedimos duas pinacoladas com álcool. O Carlos olhou para mim e bebeu um
gole do seu copo.
"Oh por favor! Se estamos na discoteca, não vamos
estar a beber só um copo" Bebi o meu num único gole. Pedi uma caipirosca
com coca-cola.
-
Anda comigo!
Não era uma pergunta, nem um pedido. Era uma
ordem! Levou-me pelo braço, agarrei no copo e saímos da discoteca.
“Oh, não! Mundo real outra vez! NÃO!!!”
Agarrou no meu copo e pô-lo em cima da mesa que
estava numa esplanada lindíssima, atras da discoteca, com vista para o mar.
Pegou em ambas as minhas mãos e obrigou-me a
fita-lo.
-
Ouve – a sua expressão era séria – eu sei que é difícil
perder os pais e não poder estar presente num momento tao difícil como este…
mas isso não implica que te enfrasques de álcool, percebes?! Sara, eu gosto
muito de ti e custa-me ver-te sofrer e não poder fazer nada! Mas estou cá para
te impedir de fazeres asneiras, tais como, embebedares-te só porque te
aconteceu uma infelicidade, a morte dos teus pais. Até posso estar a ser um
pouco indelicado, mas sei que me estás a ouvir e concordar comigo, apesar de
estares calada.
Quando ele acabou, eu pensei: “Bolas, assim é que
devem ser todas as pessoas! Dizer o que sentimos é sempre a melhor solução!”
“Sei mesmo escolher os meus amigos os meus amigos!”
Para mim o Carlos não é apenas um simples namorado, é também um grande amigo. Daqueles
que não precisamos de dizer nada que eles sabem o que estamos a sentir…
-
… nunca passei por tal situação, mas imagino ser…
Não consegui evitar, olhar para aqueles olhos
lindos e ver aqueles lábios mexer e eu a limitar-me a ouvir, não!
Beijei-o e agarrei-me o mais possível a ele.
-
Amo-te! – sussurrei.
-
Também te amo, não duvides disso! – respondeu.
-
Não duvido. – conclui.
O silêncio permaneceu entre nós. Apenas se ouvia
a respiração e o coração a bater de cada um de nós. O silêncio é sempre bom em
momentos difíceis como este, é pena ter demorado pouco tempo…
-
Ah, estão aqui! Gonçalo? Gonçalo anda cá! –
disse a Patrícia.
-
Oh então! Aquela loira era tão gira… - lamentou
o Gonçalo.
-
Acredito, mas anda lá…
-
Ok… - disse ele com ar triste – Olha os
pombinhos! Então, estão bons?!
-
Se tivessem aparecido, estávamos melhores… -
sussurrei ao ouvido de Carlos, ainda abraçada a ele.
-
Não sejas mazinha! – respondeu ao meu sussurro.
-
Vais dizer que é mentira? – perguntei, o Carlos
soltou-se, para que ficássemos os dois de frente para eles.
Não me respondeu, apenas sorriu.
-
Hello! Nós ainda estamos aqui… deixem-se de
segredinhos e sorrisinhos! – disse o Gonçalo.
-
Menino Gonçalo! O ciúme é uma coisa muito feia,
sabes? – perguntei.
-
Eu sei! E não estou com ciúmes! Namorem lá à
vontade.
-
Vá, vamos lá a ter calma! – disse a Patrícia, a
apaziguadora do grupo.
-
Exato! – completou o Carlos.
-
Eu vou buscar uma bebida! Alguém quer alguma
coisa? – perguntou a Pipa.
-
Então eu vou contigo! Preciso de ir à casa de
banho… - disse o Carlos.
-
Isso costuma ser a frase mais comum das
raparigas… não dos rapazes! – disse ela, gozando com o Carlos.
-
Ah, ah! Mas eu preciso mesmo de ir…
-
Ok, ok! Vamos lá! – dirigindo-se à porta – Até já!
– para nós.
-
Até já!
Sentei-me na mesa, onde estava a minha caipirosca
com coca-cola e bebi um gole. O Gonçalo segui-me e sentou-se na cadeira em
frente a mim.
-
Então estás melhor?! – perguntei.
-
Hã?! Eu?!
-
Sim tu!
-
Eu?!
-
Sim, és surdo ou quê?
-
Às vezes… estás a falar da Maria?
-
Sim.
-
Ah, sim. Acho que já passou! Então e tu?
-
Ah, eu … mais ou menos – fiquei pensativa.
Pensar nos meus pais deixava-me frágil, triste.
Imaginava o carro a bater no deles, os corpos dos meus pais a chocarem no
airbag, a voltarem para trás. Depois o meu pai e a minha mãe a sangrar. Fechei os
olhos, não conseguia aguentar aquele sofrimento, imaginar todas aquelas hipóteses
de acidente mortal dos meus pais…
“Não aguento isto!”
domingo, 11 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Este soneto diz muito!!
Se me vem tanta glória só de olhar-te
Se me vem tanta glória só de olhar-te,
ă pena desigual deixar de ver-te;
Se presumo com obras merecer-te,
Grão paga de um engano é desejar-te.
Se aspiro por quem és a celebrar-te,
Sei certo por quem sou que hei-de ofender-te;
Se mal me quero a mim por bem querer-te,
Que prémio querer posso mais que amar-te?
Porque um tão raro amor não me socorre?
Ó humano tesouro! Ó doce glória!
Ditoso quem à morte por ti corre!
Sempre escrita estarás nesta memória;
E esta alma viverá, pois por ti morre,
Porque ao fim da batalha é a vitória.
Luís de Camões
Se me vem tanta glória só de olhar-te,
ă pena desigual deixar de ver-te;
Se presumo com obras merecer-te,
Grão paga de um engano é desejar-te.
Se aspiro por quem és a celebrar-te,
Sei certo por quem sou que hei-de ofender-te;
Se mal me quero a mim por bem querer-te,
Que prémio querer posso mais que amar-te?
Porque um tão raro amor não me socorre?
Ó humano tesouro! Ó doce glória!
Ditoso quem à morte por ti corre!
Sempre escrita estarás nesta memória;
E esta alma viverá, pois por ti morre,
Porque ao fim da batalha é a vitória.
Luís de Camões
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Odeio
A pior coisa que me podem fazer é ignorar... eu falo e ignoram-me! a sério.. porque é que fazes isso, nao compreendo, nunca te magoei... tu magoas, nem que seja com um gesto. quero distancia, distancia, bem longe de ti...
OK! Desisto... se é isso que queres, é isso que vais ter! Gosto demasiado de ti para me fazeres sofrer! Ignoras-me desde o momento em que te disse que sentia mais do que amizade por ti, por isso, nao estou para aturar as tuas "birras". És mais velho do que eu, devias ser menos infantil, sinceramente...
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Apenas para ti...
Sei que não existe rapaz perfeito, mas não faz mal imagina-lo de vez em quando, não é?!
A história/livro que estou a escrever é apenas por um motivo: por causa de ti. És tu a minha fonte de inspiração ! Apesar de não quereres nada comigo além de amizade, eu admiro-te imenso.
Sei que não sou perfeita e sei também que não o és. Já me magoaste, mas soubeste reconhece-lo e resolve-lo, em parte. Já te magoei e arrependo-me disso, mas por outro lado nao me arrependo.. porque disse aquilo que sentia e tu também, por isso, foi uma forma de aprendermos que a verdade doi, mas vale a pena ouvi.la, e que os amigos são para sempre, os namorados vão e vêm. E tu és um daqueles casos que me está eternamente ligado, seja de que forma for, estarás sempre, aqui <3, in my heart.
Por vezes não suporto estar perto de ti, parece que há faísca, corrente elétrica, prestes a explodir. Mas quando se trata de algo importante, já estamos bem outra vez.
Quando nos zangamos não é nada bonito de se ver e o ambiente à nossa volta, é super pesado... mas quando estamos bem somos the best. Juntos batemos tudo e todos. É a nossa energia positiva.
A história/livro que estou a escrever é apenas por um motivo: por causa de ti. És tu a minha fonte de inspiração ! Apesar de não quereres nada comigo além de amizade, eu admiro-te imenso.
Sei que não sou perfeita e sei também que não o és. Já me magoaste, mas soubeste reconhece-lo e resolve-lo, em parte. Já te magoei e arrependo-me disso, mas por outro lado nao me arrependo.. porque disse aquilo que sentia e tu também, por isso, foi uma forma de aprendermos que a verdade doi, mas vale a pena ouvi.la, e que os amigos são para sempre, os namorados vão e vêm. E tu és um daqueles casos que me está eternamente ligado, seja de que forma for, estarás sempre, aqui <3, in my heart.
Por vezes não suporto estar perto de ti, parece que há faísca, corrente elétrica, prestes a explodir. Mas quando se trata de algo importante, já estamos bem outra vez.
Quando nos zangamos não é nada bonito de se ver e o ambiente à nossa volta, é super pesado... mas quando estamos bem somos the best. Juntos batemos tudo e todos. É a nossa energia positiva.
AMO-TE
Isto pode ter muitos significados, pode querer dizer que te amo com amigo;
Que te amo mais do que isso...
Mas para mim tem apenas um significado:
Quero-te para sempre, seja de que forma for, nunca te hei-de esquecer.
Serás sempre grande no meu coração!
P.S.: Odeio.te tanto, não duvides disso!
sábado, 4 de fevereiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Liberdade
Sou livre de sonhar
Sou livre de olhar
Sou livre de pensar
Sou livre de imaginar
Sou livre de amar.
Mas não sou livre de te magoar!
Sou livre de escrever
Sou livre de crescer
Sou livre de escolher
Sou livre de combater
Sou livre de dizer
Mas não sou livre de te fazer sofrer!
Sou livre de sentir
Sou livre de sorrir
Sou livre de usufruir
Sou livre de partir
Sou livre de me divertir
Mas não sou livre de ingerir,
as mágoas que me causaste!
Sou livre de olhar
Sou livre de pensar
Sou livre de imaginar
Sou livre de amar.
Mas não sou livre de te magoar!
Sou livre de escrever
Sou livre de crescer
Sou livre de escolher
Sou livre de combater
Sou livre de dizer
Mas não sou livre de te fazer sofrer!
Sou livre de sentir
Sou livre de sorrir
Sou livre de usufruir
Sou livre de partir
Sou livre de me divertir
Mas não sou livre de ingerir,
as mágoas que me causaste!
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